Uma das bandas que há mais tempo sigo e aprecio, os suecos Amon Amarth, foram o segundo concerto de 2011. Na Melkweg (Via Láctea) em Amsterdão, o concerto não foi brilhante, mas encantou, como normalmente as primeiras vezes fazem.
A grande falta de brilho no concerto deve-se, fundamentalmente, aos engenheiros de som que acompanham a banda. Aqui este ouvinte optou por uma das varandas que circundam a sala. O resultado foi que, onde brilharam os Black Dahlia Murder, os cabeças de cartaz eclipsaram-se miseravelmente. Como dizer então que o concerto encantou? Acontece que, farto de bombo e linhas de baixo, decidi ao fim de três músicas descer para o meio da molhada. Aí a magia aconteceu! A voz deixou de ser disforme, os solos de guitarra deixaram de ser movimentos de dedos sem sentido e as músicas, que só eram identificadas por ser nomeadas pelo vocalista, tornaram-se reconhecíveis.
Como foi dito, o facto de a decisão de mudar de ares ter sido tomada a tempo de mudar ainda a impressão do concerto contribuiu em grande parte para o encanto que este primeiro concerto do quinteto sueco fosse uma experiência agradável, mas a cereja que realmente fez com que o bilhete se pagasse sozinho foi a fabulosa mistura de três das suas mais fortes músicas (Victorious March, Death in Fire, Gods of War Arise, com as duas últimas a fazerem parte do meu leque de favoritas).
O público, apesar de contido, reagiu bem à banda, criando uma atmosfera agradável. A banda, com álbum novo na bagagem, não se inibiu de o mostrar. Um bom concerto, que deixou vontade de assistir a outros, mas isso é para ser contado mais tarde.
No comments:
Post a Comment